terça-feira, dezembro 06, 2011



Marcio Clênio após encerrar seu depoimento na delegacia de Jaguaquara se esquivou dos repórteres (Foto Marcos Frahm)

O motorista da carreta que teria provocado o acidente que deixou mais de 30 mortos na BR-116 no sábado (3), deve ser indiciado por homicídio doloso -quando há intenção de matar-, de acordo com informações do repórter Marcos Frahm, após entrevista com a delegada  Maria do Socorro Damásio, titular de Jaguaquara, onde foi ouvido Márcio Clênio Machado, de 55 anos na tarde de segunda-feira (6). Segundo a delegada responsável pelas investigações, Márcio negou que tenha provocado o acidente e garantiu que a colisão que deixou 35 mortos foi provocada pelo condutor do ônibus, que teria invadido o sentido contrário da via. “A versão dele, no entanto, foi desmentida pelo motorista do caminhão-baú, que viu o motorista da carreta seguir pela faixa do meio, jogando a traseira do veículo em direção ao ônibus após perceber que não teria como escapar do acidente”, pontuou Maria do Socorro.


Marcos Framh (93 FM) ao lado de repórteres de vários veículos de imprensa do país aguardando o encerramento do depoimento do motorista da carreta em Jaguaquara

No inquérito, que deve ser concluído em 30 dias, Márcio Clênio Machado deve ser responsabilizado pelo acidente e indiciado por homicídio doloso, “pois assumiu o risco de fazer uma ultrapassagem indevida, colocando a vida de outras pessoas em risco”, acrescentou a delegada de Jaguaquara. Para evitar que o motorista da carreta rume para paradeiro ignorado até que a perícia técnica e as investigações sejam concluídas, a delegada pretende solicitar o pedido de prisão preventiva para Márcio. Maria do Socorro Damásio também ouviu Rodrigo Mendonça de Almeida, de 23 anos, que conduzia o caminhão-baú. 

Um comentário:

Priscila Raki disse...

Esse motorista deve ser punido mesmo,mais com certeza mesmo ele tendo a maior punição do mundo não diminuirá a dor dessas familias.
Pois foram várias vidas perdidas nesse acidente,que Deus conforte cada coração e que a justiça faça a parte dela JUSTIÇA.